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Como os jovens empreendedores cabo-verdianos podem tirar maior proveito da Pro Empresa

Em Cabo Verde, a população é essencialmente jovem. Sendo um país insular, de desenvolvimento médio, mas com parcos recursos financeiros, garantir emprego a jovens recém-formados é um dos grandes desafios enfrentados. 

O fomento ao empreendedorismo é um dos principais caminhos elegidos pelo Governo, a par da aposta na formação profissional, para garantir a empregabilidade jovem, combater o desemprego e assim promover o desenvolvimento económico e social das ilhas da Morabeza.

Índice

Os jovens empreendedores cabo-verdianos podem tirar maior proveito da Pro Empresa – Mas como?

Apesar de não serem suficientemente divulgados, existem inúmeros programas de financiamento, estágios remunerados, crowdfunding, promoção de networking e criação de regimes legais que promovem o empreendedorismo em Cabo Verde. 

Ao invés de passarem vários meses a entregar cvs e a aguardar passivamente vagas em empresas públicas ou privadas, os jovens cabo-verdianos estão cada vez mais a ser incentivados a serem donos dos seus próprios negócios. 

Quais são os incentivos reais ao empreendedorismo em Cabo Verde? 

startup, start-up, pessoas

São vários. A começar pelo REMPE. O REMPE, ou Regime Especial das Micro e Pequenas Empresas (sigla em português), é uma lei criada em 2014 para promover a discriminação positiva das micro e pequenas empresas. Nomeadamente através de: 

  • Isenção de taxas ou diminuição do valor a pagar pelas empresas que se enquadram neste regime legal; 
  • Preferência nas contratações e subcontratações públicas ou de empreitadas de obras;
  • Incentivos fiscais e financeiros, como, por exemplo, através do leasing e da criação de linhas de crédito bonificado, em especial para as micro e pequenas empresas.

 

Para saber mais, lê o decreto-lei, nº70 VIII/ 2014, publicado no Boletim Oficial de 26 de agosto de 2014. 

Que outros programas existem no arquipélago? 

Mas o incentivo não fica por aqui. Se és jovem e tens uma ideia de negócio que consideras ser capaz de criar uma fonte de rendimento, para ti e para a tua família, deverás pesquisar mais acerca dos programas de incentivo e financiamento existentes: Pró Crédito, EXPRESS +, PROMEB e, em especial, o Programa nacional de promoção das START UP JOVENS. 

O que é uma Startup? 

Uma startup é uma empresa recente, ou até mesmo embrionária, criada por jovens e que promova um projeto promissor ou uma ideia de negócios inovadora. 

Todos estes programas podem ser melhor compreendidos acedendo ao site da Pro Empresa, em www.proempresa.cv

O que é a Pró Empresa?

A Pró Empresa é um instituto público do Estado de Cabo Verde de apoio e promoção empresarial, que tem como principal finalidade promover o ecossistema empresarial do arquipélago, principalmente focado em alavancar as micro, pequenas e médias empresas nacionais.

 

Pro Empresa Logo oficial

 

O seu papel é criar mecanismos facilitadores da assistência técnica, do financiamento e inovação, promovendo a criação de oportunidades para jovens empreendedores cabo-verdianos, garantindo-lhes condições de competitividade e discriminação positiva para que possam aceder ao mercado empresarial e ter sucesso.

A Casa do Empreendedor

Lápis, Blocos, Pilha

Com sede na capital do país, a cidade da Praia, a Casa do Empreendedor funciona como um balcão único de fomento e promoção empresarial.

Neste mesmo espaço podes receber informações detalhadas sobre: 

  • Os programas de incentivo da PRO EMPRESA; 
  • As iniciativas da PRO CAPITAL, sociedade de capital de risco que visa dinamizar a criação de novas empresas no país; 
  • As medidas da PRO GARANTE que, como o próprio nome indica, é uma sociedade que visa dar garantia às micro, pequenas e médias empresas nacionais para que possam obter créditos nas instituições financeiras e/ou bancárias e ainda apólices de caução nas seguradoras.

 

A Pró Empresa divulga frequentemente concursos para apoiar o empreendedorismo jovem, mas segundo Carlos Mateus, representante do Instituto, na ilha do Sal, muitos dos concursos são encerrados sem atingir um número mínimo de participantes.

Isso apesar das inúmeras ferramentas online e offline utilizadas pela instituição para disseminar a informação. “Nota-se infelizmente uma fraca adesão dos jovens cabo-verdianos aos concursos que lançamos”, lamenta. Explicando que, muitas vezes, é necessário alargar os prazos para que haja um maior número de participantes.

Há uma grande apatia dos jovens, temos buscado incentivá-los através de diferentes media, nas redes sociais, através da comunicação nas rádios comunitárias, inclusive por via telefónica para jovens que participaram antes no programa Bootcamp – Viveiro Empreendedor”, afirma Carlos Mateus.

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