A cultura de Cabo Verde é uma mistura única de influências mundiais.

Explora a tua criatividade com a arte, a música e a cultura de Cabo Verde

A Cultura de Cabo Verde – este maravilhoso e incrível paraíso surge aninhado no meio do Oceano Atlântico. Se procuras aventuras, esta será uma experiência cultural que vai cativar os teus sentidos.

Não é segredo que a cultura de Cabo Verde é produto de séculos de intercâmbio cultural. Este património está enraizado de forma muito profunda em cada uma das ilhas cabo-verdianas, desde os ritmos pulsantes da música e da comida deliciosa, passando por uma literatura arrebatadora e tradições envolventes.

Visitar Cabo Verde e descobrir o seu passado e tradições é uma vivência única, que deixará uma impressão que nunca esquecerás.

Se o teu plano é descobrir o lado cultural de cada ilha de Cabo Verde, passear entre cada uma delas é o caminho a seguir. Fica a conhecer tudo sobre as viagens interilhas neste artigo.

Índice

Cultura de Cabo Verde: Os principais destaques

Descobre as ilhas de Cabo Verde: uma terra de gente hospitaleira com um património cultural profundo e um movimento artístico extraordinário.

  • Expressões artísticas: a música e a dança são centrais na cultura cabo-verdiana. Músicos como Cesária Évora ou Tito Paris são artistas de renome mundial;
  • Tradições literárias: a literatura nacional explora temas como a independência, migração, identidade e realidades sociais;
  • Mistura cultural: a cultura cabo-verdiana é uma fusão de influências africanas, portuguesas e brasileiras, evidentes também na dança, arte, literatura e gastronomia.

A Resiliência do Povo Cabo-verdiano

Os portugueses chegaram em 1462 e o comércio de escravos desempenhou um papel importante no início da economia, com o envio de escravos da África Ocidental. No entanto, a colónia portuguesa enfrentou ataques de piratas e tentativas de colonização por parte de outros impérios, o que levou a tumultos e destruição.

Os primeiros colonos portugueses chegaram ao arquipélago em 1462. No século XVIII, a população cabo-verdiana migrou para a América em massa, mas os navios a vapor do século XIX revitalizaram as ilhas, especialmente com o desenvolvimento de portos como o do Mindelo.

Depois de 1975 e nas décadas seguintes, os esforços do governo transformaram Cabo Verde num destino próspero. Hoje, o arquipélago orgulha-se do seu rico património e mantém laços culturais muito fortes com Portugal e com o continente africano.

Um Caleidoscópio de Cultura

Parte do Mundo/ Lado do Português mas também do Africano, Grande Importância na Cultura (da diáspora).

Cabo Verde é o lar de vários grupos étnicos, incluindo comunidades africanas como os Fulani, Balanta e Mandyako (ou Manjaco). Uma pequena população de descendência europeia é principalmente de origem portuguesa, com raízes no Algarve e nos Açores.

Existem também indivíduos de ascendência italiana, francesa, inglesa e judia que se fixaram nas ilhas.

Cultura de Cabo Verde: projetos sociais e expressão artística

As expressões artísticas em Cabo Verde são, na sua maioria, projetos sociais que capacitam as comunidades e a população.

O arquipélago de Cabo Verde está dividido em dois grupos: o grupo Barlavento (a norte) e o grupo Sotavento (a sul), e a população está espalhada por nove ilhas.

Aqui, vais descobrir um lugar onde a arte dá força às comunidades e a história sussurra através das paisagens. Os edifícios e o orgulho cultural brilham intensamente nos exemplos de projetos sociais, artistas e empresas que contribuem para a cultura de Cabo Verde.

Ilha do Sal

  • Na ilha do Sal, a Djunta Mó Art foi criada para ajudar a desenvolver um mercado sustentável para a arte, cultura e produtos alimentares cabo-verdianos. Focam-se em apoiar artesãos e artesãs locais, especialmente mulheres, cooperativas e jovens.
    A Djunta Mó Art ajuda estas pessoas ao longo de todo o processo de produção, desde a criação até à venda final. Isto inclui dar assistência na criação de materiais, melhoria de produtos, orientação sobre preços e até marketing e vendas. Eles apoiam também a Associação Nú Bai, uma organização sem fins lucrativos, dedicada a melhorar as oportunidades educacionais em Cabo Verde.

Ilha de Santiago

  • Em Santiago, o 265 Creative Festival realizado em Assomada, proporciona uma plataforma para artistas locais da música e do design exibirem os seus talentos, enriquecendo o cenário cultural da ilha.
  • Enquanto estiveres em Santiago, não percas a oportunidade de conhecer o trabalho de Tutu Sousa. O seu projeto “Rua da Arte” transformou a casa da sua infância e as ruas circundantes num museu a céu aberto, celebrando a expressão artística.
  • No bairro de Achada Grande Frente, na cidade da Praia, o projeto Xalabas di Komunidadi usou o poder da arte urbana para revitalizar a comunidade. O projeto incluiu uma série de workshops conduzidos por artistas de graffiti nacionais e internacionais, incluindo o artista português Vhils, e outros como Nemo, Paula Plim e Finok.Estes workshops forneceram aos jovens locais as habilidades e ferramentas para se expressarem criativamente, enquanto transformavam a paisagem física deste bairro.

 Arte Urbana: Parte da cultura de Cabo Verde, na ilha de Santiago.

 

Ilha de São Vicente

A ilha de São Vicente oferece uma fantástica mistura de cultura, história e beleza natural. Mindelo é o centro cultural de Cabo Verde, o coração da ilha, e uma visita obrigatória para quem quer experimentar a música e a vida cultural cabo-verdiana.

  • Conhece a cultura cabo-verdiana no Centro Cultural do Mindelo ou visita o CNAD, o Centro Nacional de Artesanato e Design.
  • Em Mindelo, o Sonvela Arte é um projeto criado pela Fundação Sonvela. A missão deste projeto é mudar a vida das pessoas que vivem em bairros famosos pela sua má reputação na cidade.Transformando o bairro com pintura e graffiti juntamente com os residentes, o Sonvela Arte constrói uma autoestima comunitária e cria oportunidades no mercado de trabalho e no turismo, acreditando que a arte e a cultura conseguem trazer mudanças sociais.

 

As ilhas vibram com a criatividade e consciência social de todos os que zelam pela cultura e pelas expressões artísticas.

Estás a planear ficar alguns dias no Mindelo? Explora a arquitetura colonial desta cidade, bem como os seus deleites culinários. Vê o itinerário de dois dias que preparámos para ti.

Dança e Música na Cultura Cabo-verdiana

Os cabo-verdianos gostam muito da sua cultura, baseada na música, na dança e na gastronomia. Cesária Évora é considerada a "Diva dos Pés Descalços".

O cenário artístico de Cabo Verde tem amplas influências africanas, europeias e brasileiras. Esta fusão é particularmente evidente na música e dança, mas também se estende às artes visuais.

A alma de Cabo Verde reside na sua música, um tecido de géneros que reflete a história do país:

Música nas Ilhas de Cabo Verde

A música é rainha suprema em Cabo Verde, atuando como uma poderosa expressão de sentimentos de alegria, tristeza, “sodade” e resiliência. Embora o português seja a língua nacional de Cabo Verde, o crioulo é a segunda língua, amplamente falado em vários dialetos e é a língua em que compositores e compositoras frequentemente escrevem.

  • Batuku (Batuque): este género animado, dominado por mulheres, tem raízes nas culturas africanas. Durante o período do comércio de escravos, o género foi proibido, devido à sua sensualidade. No batuku, grupos de mulheres cantam e batem palmas enquanto batem ritmicamente em almofadas no colo, criando sons cativantes. Nha Nacia Gomi, uma artista lendária, preservou esta tradição para as gerações futuras;
  • Coladeira: nascida no Mindelo enquanto dança social, a coladeira tem um ritmo mais rápido e divertido. Os seus temas às vezes tocam sátiras sociais, com artistas como Nha Bibinha Cabral mantendo a chama acesa. Grupos modernos como Pó di Terra garantem a sua continuidade e evolução;
  • Funaná: possivelmente o género mais antigo, o funaná é conhecido pelo seu ritmo acelerado e papel proeminente do acordeão (“gaita”). O grupo Bulimundo popularizou uma versão eletrónica, enquanto Ferro Gaita defende o som mais tradicional;
  • Landum: este género de ritmo binário com influências portuguesas e brasileiras surgiu na Boa Vista. Tradicionalmente associado a casamentos, está a ganhar popularidade entre a população jovem;
  • Morna: a rainha indiscutível da música cabo-verdiana tem melodias lentas e melancólicas, e fala de temas como a “sodade” (saudade nostálgica). Cesária Évora, a “Diva dos Pés Descalços”, tornou-se a embaixadora global deste género. A ilha de S. Vicente desempenhou um papel crucial na formação da morna, com artistas como B. Leza a introduzir novos estilos e instrumentos.

Alguns artistas literários nacionais também têm grande importância na Morna. Eugénio Tavares ajudou a catalisar os legados da Morna primordial da Boa Vista, e as influências do fado português. Como compunha as suas mornas numa guitarra portuguesa, a influência do fado é evidente.

A Cultura de Cabo Verde: Festivais e Eventos

Este é um dos segredos da cultura cabo-verdiana e um dos seus aspectos mais importantes: dezenas de milhares de cabo-verdianos vibram com festas como o Carnaval!

Cabo Verde pulsa com festivais durante todo o ano! O campeão indiscutível é o Carnaval em fevereiro, explodindo com roupas vibrantes, música e dança, especialmente na Praia e no Mindelo.

Em junho, a Ilha do Fogo ilumina-se com o Festival de São João, onde podes esperar fogueiras, danças energéticas e festas de rua muito animadas! Quem é entusiasta de história não vai querer perder o Dia da Independência, a 5 de julho. O dia é marcado por músicas, desfiles e fogos de artifício, celebrando a independência de Portugal.

Se és fã da cena musical, assiste ao Kriol Jazz Festival na Praia, em abril, ou ao Sal Music Festival, em setembro, na Praia de Santa Maria. Estas são celebrações representam a mistura musical única de Cabo Verde.

Dança na Cultura Cabo-Verdiana

A dança é uma forma de arte intrinsecamente à música, com cada género a ter o seu estilo correspondente. As pessoas movem-se aos ritmos vibrantes do batuku e aos divertidos passos da coladeira. O animado kola-son-jon, dançado à luz das fogueiras durante as festividades de São João, acrescenta outra dimensão à expressão cultural.

Artes Visuais

A expressão artística de Cabo Verde vai além do som e do movimento.

  • A pintura é uma forma de arte dinâmica, com Kiki Lima a ser um ícone nacional pelas suas obras expressivas, pintando Cabo Verde e o seu povo. Outros artistas, como o pintor (e agora ministro da Cultura e das Indústrias Criativas de Cabo Verde) Abraão Vicente, e os irmãos Figueira, enriqueceram ainda mais a cena;
  • A escultura também tem o seu lugar, com artistas como o (também) cineasta Leão Lopes e a ceramista Lurdes Vieira a deixarem a sua marca;
  • O avanço da fotografia tem-se dado graças a artistas como Hélder Paz Monteiro, a capturar a essência de Cabo Verde através da sua lente.

 

A riqueza da arte cabo-verdiana vai além dos nomes aqui mencionados. Inúmeros artistas do passado e do presente contribuíram para este cenário. A narração de histórias tradicionais através dos contos “Nho Lobo” (histórias folclóricas centradas nos personagens Ti Lobo e Chibinho) e as obras deixadas por artistas como Bela Duarte e Manuel Figueira mostram a profundidade e diversidade da expressão artística.

A arte em Cabo Verde não é apenas um entretenimento; é um modo de vida. É uma celebração do património, um espaço para comentários sociais e uma poderosa expressão da alma.

As tradições artísticas de Cabo Verde continuam a evoluir, cativando pessoas em todo o mundo e assegurando um futuro vibrante para este tesouro cultural.

Língua e Literatura Cabo-Verdiana

Algumas figuras importantes do movimento artístico literário cabo-verdiano são Baltasar Lopes da Silva, Pedro Cardoso, Eugénio Tavares e também Amílcar Cabral.

A poesia desempenhou um papel importante no cenário nacional, especialmente durante a rigorosa censura portuguesa. Naquela época em particular, as imagens alegóricas eram ferramentas vitais para transmitir emoções.

Figuras notáveis, como Pedro Cardoso e Eugénio Tavares emergiram com pioneiros, defendendo a identidade nacional e a valorização da língua crioula.

O Movimento Claridade

Fundada em 1936, a Revista Claridade foi um farol de emancipação cultural e política, rompendo os laços com as tradições literárias portuguesas. Simbolizou uma viragem para o realismo, abordando as realidades sociais das ilhas e abriu caminho para as gerações subsequentes de escritores.

O Movimento Claridade foi liderado por intelectuais como Jorge Barbosa, Baltasar Lopes da Silva e Manuel Lopes, e marcou um despertar cultural nos anos 1940. As bases para o panorama literário das ilhas estavam lançadas.

Através dos seus poemas, ensaios e contos, os autores capturaram a essência de Cabo Verde, tornando a sua literatura indispensável para compreender a alma do país.

O Movimento Literário Africano

Nos anos 1950, o movimento africano surgiu, caracterizado por um discurso político mais direto, exemplificado por figuras como Ovídio Martins.

Temas como a migração, a nostalgia e a identidade são abordadas nos livros, refletindo a história da diáspora e a sua ligação duradoura à terra natal. Autores como Germano Almeida oferecem retratos pungentes da sociedade cabo-verdiana.

Escritores como Amílcar Cabral e Corsino Fontes emergiram, afastando-se do estilo conciliador dos seus antecessores. Nos tempos contemporâneos, uma nova vaga de autores continua a enriquecer a literatura do país, incluindo o jornalista e poeta Arménio Vieira (Prémio Camões), cujo trabalho exemplifica um crescente pluralismo no cenário literário.

Uma Ponte para o Mundo

No geral, a literatura em Cabo Verde serve como uma ponte que conecta os leitores em todo o mundo às paisagens culturais, históricas e emocionais únicas do arquipélago.

A literatura convida quem a lê a explorar a profundidade das experiências humanas, promovendo uma apreciação mais profunda pelo riquíssimo património de Cabo Verde, enquanto inspira curiosidade para aprender mais sobre esta cultura em primeira mão.

Como podes ver, a literatura tem sido uma parte importante da história cabo-verdiana. Embora a língua oficial seja o português europeu, o crioulo cabo-verdiano (kriolu) é a língua do povo, falado pela maioria da população, senão por toda. Ambas as línguas coexistem e são faladas pelo povo no seu dia a dia.

Estás a visitar Cabo Verde e precisas de um kit de sobrevivência linguística? Lê o nosso artigo para te ajudar com algumas frases em português e crioulo.

Gastronomia

Muita fruta, marisco, cachupa e sobremesas deliciosas! A Europa e o mundo deviam conhecer melhor a gastronomia deste país!

A cozinha cabo-verdiana é uma deliciosa mescla de sabores, que refletem séculos de intercâmbio cultural. No seu núcleo está a Cachupa, um ensopado robusto que mistura milho, feijão, legumes e carne ou peixe – um emblema culinário das ilhas.

A Cachupa Rica oferece uma variação mais rica deste prato. Já a lagosta grelhada desperta o paladar, grelhada em molho picante.

Os frutos de mar brilham, com a frescura do peixe, enquanto o polvo e marisco adornam as mesas. Especiarias como a canela e o cravinho infundem profundamente os pratos e as frutas tropicais como a papaia e a manga adoçam as sobremesas.

Seja num mercado animado ou numa cozinha acolhedora, a culinária cabo-verdiana celebra o sabor, a tradição e a comunidade, convidando todos a saborear este património.

Artesanato na Cultura de Cabo Verde

Estas obras de arte, feitas pelos cabo-verdianos, são uma fonte de rendimento para várias famílias.

Artesãos e artesãs em Cabo Verde criam peças deslumbrantes a partir de materiais do dia-a-dia. Estes tesouros são mais do que souvenirs; eles contam a história da beleza e de uma história riquíssima.

  • A tecelagem é a forma de artesanato mais comum Em Cabo Verde. O Panu di Terra, uma maravilha têxtil, é tradicionalmente concebido em teares.
    Estes têxteis mostram a paciência e o talento de quem os confeciona. Os padrões podem ser encontrados em roupas, sacos e outros artefactos e servem como lembranças preciosas para o povo nativo e para quem visita.
  • Na área da olaria, também usam barro local para criar peças funcionais e bonitas. As suas criações apresentam frequentemente motivos que refletem as paisagens das ilhas, a vida marinha e a herança africana. Cada peça de cerâmica representa a profunda ligação da população de Cabo Verde com o seu ambiente.
  • A marcenaria é outra forma tradicional de arte tradicional em Cabo Verde. A população habilidosa esculpe móveis, instrumentos musicais e itens decorativos, mostrando a beleza natural da madeira. Esta tradição está profundamente enraizada na cultura cabo-verdiana, com técnicas passadas de geração em geração, garantindo que o legado artístico permanece vivo.

Os artigos de artesanato não são apenas decorativos. Eles são parte da força vital da economia cabo-verdiana. Proporcionam uma fonte de rendimento para as famílias, ao mesmo tempo que cativam os visitantes à procura de tesouros únicos, feitos localmente.

Além disso, os artistas servem como guardiões e guardiãs da cultura cabo-verdiana, preservando as histórias, tradições e valores dos seus antepassados, para que o tecido cultural das ilhas continue a florescer.

Vê o que mais é que as dez ilhas de Cabo Verde têm para te oferecer no nosso Guia de Atividades de Cabo Verde.

FAQs (Perguntas e Respostas)

  • Que atividades culturais posso fazer na minha viagem a Cabo Verde?

    Cabo Verde oferece várias atividades culturais que podes fazer durante a tua viagem, tais como:

    • Participar das celebrações de carnaval em fevereiro, especialmente na Praia e no Mindelo. Vê os trajes vibrantes, a música cheia de energia e os cortejos de rua animados. Mergulha nesta atmosfera festiva e deixa-te levar pela energia inebriante;
    • Assiste a um espetáculo de música ao vivo. Ouve uma morna, o género tradicional conhecido pelas suas melodias melancólicas. Para uma experiência mais animada, podes assistir a um espetáculo tradicional de Batuque, com as Batucadeiras e os seus ritmos de palmas.
  • Onde posso comprar artesanato tradicional em Cabo Verde?

    Visitar um mercado de artesanato vibrante e ver belas peças de cerâmica, marcenaria e produtos têxteis criados pela população local é um excelente ponto de partida.

    O Mercado de Sucupira ou o Mercado de Assomada são excelentes opções para ver tecidos coloridos e encontrar vestidos tradicionais ou outros itens com padrões típicos cabo-verdianos.

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